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Robôs aprimoram suas habilidades ao assistir vídeos no YouTube

Tecnologia de aprendizado robótico evolui através da observação de humanos em ação

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Os avanços na área da robótica têm sido cada vez mais impressionantes. A capacidade dos robôs de adaptar-se e aprender é um objetivo antigo na indústria, uma vez que é fundamental que esses sistemas possam lidar com ambientes imprevisíveis. Diante dessa necessidade, pesquisadores têm explorado diferentes soluções, e uma delas se destaca: a utilização de vídeos.

Recentemente, um algoritmo desenvolvido pela Universidade Carnegie Mellon (CMU) chamado WHIRL (em inglês, in-the-Wild Human Imitating Robot Learning) chamou a atenção nesse campo. Esse algoritmo tem como objetivo treinar sistemas robóticos através da observação de gravações de humanos executando tarefas específicas.

Agora, o professor assistente do Instituto de Robótica da CMU, Deepak Pathak, apresenta o VRB (Vision-Robotics Bridge), uma evolução do WHIRL. Essa nova versão do sistema, assim como seu predecessor, utiliza vídeos de humanos realizando tarefas como demonstração, porém com uma grande inovação: não é mais necessário que o robô execute a tarefa em um ambiente idêntico ao qual ele irá operar.

De acordo com Shikhar Bahl, estudante de doutorado da CMU, o robô pode ser levado para diferentes locais no campus e realizar diversas tarefas. Isso permite que o robô explore o mundo ao seu redor de forma mais direta e interativa, ao invés de apenas mover os braços de forma aleatória.

No processo de aprendizado, o robô observa algumas informações-chave presentes nos vídeos, como os pontos de contato e a trajetória. Por exemplo, ao assistir a vídeos de humanos abrindo gavetas, o robô é capaz de determinar a melhor maneira de abrir qualquer gaveta, identificando o ponto de contato (a alça) e a trajetória de abertura.

No entanto, é importante destacar que nem todas as gavetas se comportam da mesma maneira. Por isso, para melhorar os resultados, é necessário criar conjuntos de dados maiores para o treinamento. A CMU está utilizando vídeos de bancos de dados como o Epic Kitchens e o Ego4D, que oferecem uma vasta quantidade de gravações de atividades diárias em diferentes partes do mundo, totalizando quase 4.000 horas de conteúdo.

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Shikhar Bahl ressalta que existe um enorme arquivo de dados disponíveis para treinamento. Segundo o pesquisador, ao utilizar esses conjuntos de dados de maneira inovadora, é possível permitir que os robôs aprendam com a enorme quantidade de vídeos disponíveis na internet e no YouTube.

Essa evolução na área de aprendizado robótico traz uma série de possibilidades e benefícios. Com os robôs sendo capazes de aprender tarefas por meio da observação de vídeos, abre-se um vasto campo de aplicações. Desde a realização de tarefas domésticas até a execução de atividades complexas em ambientes industriais, os robôs podem se beneficiar do aprendizado proporcionado pelo acesso a uma grande variedade de vídeos disponíveis online.

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Thiago Santos

Sou um estudante de Ciências e Tecnologia, apaixonado por inovação e sempre antenado nas últimas tendências tecnológicas. Acredito que o futuro está intrinsecamente ligado ao avanço da ciência, e estou empenhado em contribuir para esse progresso. Além dos estudos, sou um apaixonado por cinema e séries. Nos momentos de lazer, valorizo a companhia dos amigos. Gosto de compartilhar risadas, experiências e construir memórias com aqueles que são importantes para mim. Essa convivência é fundamental para equilibrar minha busca por conhecimento e meu amor pelo entretenimento e tecnologia.

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