A Betavolt, fundada em abril de 2021, busca se tornar uma empresa de alta tecnologia integrando pesquisa e desenvolvimento, produção, serviços, vendas, importação e exportação. Seus principais produtos incluem baterias de energia atômica, semicondutores, materiais de diamante de quarta geração, nanotubos de carbono ultralongos e supercapacitores. A empresa destaca-se por seus conversores semicondutores de diamante, baterias de energia atômica e diodos Schottky, que oferecem bom desempenho, como leveza, longa vida útil, miniaturização, alta densidade de energia e operação em condições extremas. A inovação tecnológica é central para o desenvolvimento futuro da empresa.
No cenário inovador da tecnologia, a Betavolt, surge como protagonista ao revelar uma bateria nuclear revolucionária que promete transformar o modo como encaramos a energia. Com a capacidade de gerar eletricidade por 50 anos sem a necessidade de recarga ou manutenção, essa inovação promissora tem o potencial de alimentar dispositivos variados, desde telefones celulares até drones, impulsionando diversas aplicações comerciais.
A Betavolt orgulha-se de ser a pioneira mundial na miniaturização da energia atômica, apresentando um módulo menor que uma moeda que abriga 63 isótopos nucleares. Essa proeza tecnológica já está em fase de testes piloto, marcando um passo significativo rumo à produção em massa para aplicativos como aeroespacial, equipamentos de inteligência artificial, microprocessadores e muito mais. De acordo com a empresa, essa bateria nuclear será crucial para atender às demandas de fornecimento de energia de longa duração em diversos cenários, solidificando a posição da China na nova revolução tecnológica da inteligência artificial.
O funcionamento inovador da bateria Betavolt
A magia por trás da bateria Betavolt reside na conversão da energia liberada pelos isótopos em decomposição em eletricidade. Este processo, explorado inicialmente no século XX por cientistas da União Soviética e dos Estados Unidos, ganha agora uma nova dimensão com a miniaturização desta tecnologia. Enquanto tentativas anteriores de desenvolver baterias nucleares enfrentavam obstáculos relacionados ao custo e ao volume, a Betavolt assume a dianteira neste desafio, impulsionada pelo 14º Plano Quinquenal da China.
Segurança e sustentabilidade
A Betavolt assegura que sua bateria é absolutamente segura, sem radiação externa, tornando-a adequada para uso em dispositivos médicos, como marca-passos, corações artificiais e cócleas no corpo humano. Além disso, destaca o aspecto ecológico da tecnologia, enfatizando que, após o período de decaimento, os 63 isótopos se transformam em um isótopo estável de cobre, eliminando qualquer ameaça ou poluição ambiental.
A bateria de energia atômica Betavolt utiliza principalmente níquel-63 como fonte de energia, combinado com um semicondutor de diamante como conversor de energia. A estrutura básica compreende um conversor, substrato, fonte de níquel-63 e camada protetora da bateria. A empresa afirma que sua primeira bateria nuclear pode fornecer 100 microwatts de potência e uma voltagem de 3V, com medidas compactas de 15x15x5 milímetros cúbicos. A visão de futuro da Betavolt inclui o lançamento de uma bateria com 1 watt de potência até 2025, permitindo a produção em série para gerar mais energia.
Aplicações práticas
A Betavolt destaca a modularidade de sua bateria, permitindo a composição de vários módulos para atender às necessidades específicas de diferentes dispositivos. Esta característica sugere a possibilidade de telefones celulares que nunca precisam ser recarregados e drones capazes de voar indefinidamente. O design em camadas não apenas melhora a eficiência energética, mas também oferece segurança adicional, evitando riscos de incêndio ou explosão em resposta a forças repentinas.
O desenvolvimento da bateria Betavolt surge como uma promissora revolução no setor energético, mas não está isento de desafios. Enquanto a China investe no 14º Plano Quinquenal para fortalecer sua economia, instituições de pesquisa nos EUA e na Europa também estão engajadas na corrida pelo desenvolvimento de baterias nucleares. A competição acirrada destaca a importância dessa inovação para o futuro da tecnologia e da sustentabilidade global.