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Laboratório obtém ignição por fusão pela segunda vez

Cada avanço na pesquisa e tecnologia de fusão é um passo em direção a um futuro mais sustentável e eficiente em termos energéticos.

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No universo da energia, a fusão nuclear tem sido considerada o “Santo Graal” por muitos cientistas e entusiastas da tecnologia. Agora, um marco foi atingido pelo US National Ignition Facility (NIF) que nos leva um passo adiante nesta corrida.

Pela segunda vez, desde o evento pioneiro de fusão em 2022, o NIF conseguiu extrair energia de uma cápsula de diamante repleta de hidrogênio para manter a reação de fusão. Embora ainda estejamos longe de produzir uma fonte de energia auto-sustentável para as massas, essa conquista repetida certamente fornecerá informações vitais para o aprimoramento da tecnologia.

Localizado próximo a São Francisco, no Lawrence Livermore National Laboratory, o programa experimental de fusão do NIF utiliza alguns dos lasers mais potentes do mundo para forçar átomos de hidrogênio a se reconfigurarem. Isso resulta em uma liberação de energia.

Para que a fusão ocorra, é necessário que o plasma – um aglomerado de partículas carregadas – esteja mais quente do que o núcleo do sol. No NIF, uma minúscula câmara recheada de isótopos de hidrogênio absorve os raios destes lasers poderosos, criando as condições necessárias para a fusão. Quando ocorre a fusão, as partículas nucleares dos isótopos se rearranjam para formar hélio e, esperamos, liberar um excedente de energia.

Ignição: o primeiro passo para o sucesso

O termo “ignição” é usado quando a energia liberada é suficiente para sustentar o processo de fusão. Após terem alcançado essas condições ideais em dezembro, o NIF conduziu experimentos subsequentes buscando otimizar ainda mais a saída de energia. Em uma recente publicação do Financial Times, o NIF anunciou que conseguiu repetir a ignição em 30 de julho.

Esses resultados preliminares são animadores, indicando uma saída total de 3,5 megajoules. Para colocar em perspectiva, isso é apenas ligeiramente superior aos 3,15 megajoules liberados em dezembro. Enquanto isso, a energia entregue pelos lasers foi de pouco mais de 2 megajoules.

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O futuro da Fusão

Apesar desses avanços, um reator de fusão totalmente funcional, baseado na tecnologia do NIF, ainda é uma visão distante. Seriam necessários lasers até 100 vezes mais potentes, pulsando várias vezes por segundo.

No entanto, a fusão baseada em isótopos de hidrogênio, se alcançada, poderia teoricamente desbloquear quantidades praticamente ilimitadas de energia. E mais, sem os desafios dos resíduos radioativos da fissão e sem os problemas ambientais da combustão de carbono.

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Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas. Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo. Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores. Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para romario@oportaln10.com.br.

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